Este espaço já foi utilizado por inúmeras vezes para falar sobre as prioridades da atual gestão. Hoje, não será diferente, mas para entender essa história é preciso voltar no tempo - mais precisamente no ano de 2019.
Há quatro anos, a Folha contou o drama de moradores da rua Gregório de Matos Guerra, no Jardim Caçula. Uma ladeira de cerca de 80 metros de extensão que - apesar do pouco tamanho - é palco de grandes e constantes acidentes.
Na época, a Prefeitura de Ribeirão Pires estava sob outra gestão. Eles até chegaram a cogitar que a via integrava o cronograma de intervenções asfálticas, mas o que não se concretizou até o momento.
Agora, sob a responsabilidade da gestão atual, que diz estar promovendo um dos maiores programas de recapeamento da história do município, a rua segue esquecida e longe dos planos.
Esquecida não só quanto ao recapeamento da via, mas também nos serviços básicos de zeladoria. As guias, por exemplo, estão tomadas por mato, escancarando ainda mais o abandono do local.
Tal problema não é exclusivo da rua Gregório de Matos Guerra. Essa é uma realidade de inúmeras vias que, assim como o Jardim Caçula, não fazem parte do núcleo central do município - local que sempre se faz prioridade nas gestões municipais. Enquanto isso, o problema é empurrado com a barriga para a próxima Administração, que talvez, tenha a boa vontade de solucionar.