No dia 12 de agosto, um jovem de 18 anos morreu atropelado
Imagem:Divulgação
A prática de caminhar pela linha férrea custou a vida de duas pessoas em pouco mais de 30 dias em Rio Grande da Serra. O atropelamento mais recente aconteceu na tarde do último sábado (16) e vitimou um idoso de 65 anos.
O trecho em que o acidente aconteceu, próximo ao Sítio Maria Joana na divisa com Ribeirão Pires, circula uma linha de carga e o acesso de populares ao local é restrito, mas sem fiscalização. Segundo representantes da MRS Logística, o corpo da vítima foi encontrado sobre os trilhos já sem os sinais vitais e com ferimentos graves.
O maquinista não teria percebido a presença do homem, muito menos o atropelamento, já que seguiu o trajeto sem informar qualquer incidente. Acredita-se que o idoso também não tenha notado a aproximação da composição.
No dia 12 de agosto, um jovem de 18 anos também morreu ao ser atingido por um trem de carga. O acidente aconteceu na passagem de nível utilizada frequentemente por moradores da Vila Conde. O maquinista chegou a acionar o freio, mas acabou atingindo o rapaz que teve óbito confirmado no local.
O acidente aconteceu por volta das 8h30. A vítima utilizava um fone de ouvido no momento em que atravessava a linha férrea. O condutor relatou que acionou os sinais sonoros bem como o freio de emergência, mas só conseguiu parar a composição a cerca de 40 metros da passagem de nível. O rapaz chegou a ser arremessado a uma distância de 30 metros em razão do impacto.
De acordo com informações, o jovem trajava uniforme e estava em posse de uma mochila, onde havia uma marmita - indicando que estava a caminho do trabalho.
Ambos casos foram registrados como morte suspeita e encaminhados à Delegacia de Rio Grande da Serra, onde as apurações prosseguirão.
A Folha entrou em contato com a MRS Logística, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.