Ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia de Ribeirão Pires
Imagem:Redação
O desempregado F.C., 38 anos, foi preso na noite da última terça-feira acusado de estupro de vulnerável em Ribeirão Pires. O crime teria sido cometido contra uma criança de quatro anos de idade, moradora do mesmo bairro em que o indiciado reside.
O próprio acusado, no momento de sua prisão, confessou que já tinha passagem pela Polícia por ter molestado uma criança no passado.
Perguntada pela Polícia, a mãe do garoto disse que estava dormindo com o menino e que, por volta das 14h30min, quando acordou, notou que ele não estava mais deitado ao seu lado.
Informou que procurou pelo filho pela casa e não encontrou e que passou a procurar seu filho na rua por aproximadamente uma hora e meia, não achando o mesmo.
A mãe disse ainda para Polícia que retornou para casa e quando iria acionar as autoridades policiais um homem negro apareceu na rua na companhia do seu filho. Eles estavam de bibicleta com a criança sentada ao guidão.
A mãe do menino de quatro ano informou que esse homem disse a ela que havia achado o garoto numa avenida próxima e estava entregando a criança.
Desconfiada, a genitora disse que perguntou ao filho se o homem teria feito algo com ele. O menino teria respondido que o homem o levou para o mato e que teria tirado sua roupa e passado a mão no seu bumbum e que posteriormente teria feito xixi também no seu bumbum.
Com tais informações, a Polícia passou a procurar pelo acusado que foi localizado em sua residência, apenas de cueca, e indagado sobre o ocorrido: manteve a história contada pela mãe, mas afirmando que não havia feito nada com o garoto e que teria ido ao mato, pois o menino queria fazer xixi.
Diante dos fatos narrados, foi dada voz de prisão ao acusado que foi conduzido à Delegacia local.
A criança foi encaminhada ao Instituto Médico Legal.
As roupas da criança foram apreendidas e encaminhadas à perícia.
A genitora foi orientada a procurar atendimento médico ao seu filho.
Nesta reportagem a Folha não informou nem as iniciais da mãe e da criança e tampouco o bairro de Ribeirão Pires onde o crime ocorreu para que os mesmos não sejam identificados