Atila Jacomussi, prefeito de Mauá, acompanhado do Secretário municipal de Saúde, Luís Carlos Casarin
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Policiais Civis e promotores público do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizam neste momento uma operação que investiga irregularidades na gestão do hospital de campanha de Mauá. Os alvos da operação são o prefeito Átila Jacomussi, e o secretário de Saúde municipal, Luís Carlos Casarin.
As equipes da Polícia Civil estão no prédio da Prefeitura de Mauá cumprindo mandados de busca e apreensão no gabinete do prefeito. Anteriormente, as equipes estiveram na casa de Jacomussi, onde apreenderam dois celulares, um iPad, documentos e um notebook. O mandado de busca também será aplicado ao secretário de Saúde.
De acordo com as investigações, houve irregularidades na contratação emergencial da OS Atlantic Transparência e Apoio à Saúde Pública para a gestão e operação do hospital de campanha construído na cidade para atender os pacientes com coronavírus. O valor da contratação do hospital foi de R$ 3,3 milhões para o prazo de 90 dias.
O Ministério Público apura se a OS Atlantic e a OS Ocean Serviços Médicos Ltda são a mesma empresa, já que funcionam no mesmo endereço. A segunda é investigada pela construção do hospital de campanha em Jandira.
Os mandados de busca e apreensão também serão cumpridos nos municípios de Jundiaí, Caieiras e na Capital de São Paulo. São investigados crimes previstos na lei de licitações, como falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.