Ao longo do primeiro trimestre de 2020, a cidade de Rio Grande da Serra registrou apenas dois casos referentes a roubos de veículo na cidade - uma redução de 60% em uma comparação feita com o mesmo período do último ano - quando foram efetuados cinco roubos no município.  

Se por um lado, houve queda nos indicadores, de outro teve um leve aumento na quantidade de automóveis furtados durante os três primeiros meses do ano segundo dados divulgados recentemente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) - passando de nove ocorrências, em 2019, para 10 neste ano.

Tais estatísticas são divulgadas mensalmente e trimestralmente pela SSP. A coleta de dados criminais em todo o Estado de São Paulo padroniza e organiza o fluxo de números coletados junto às polícias, a partir do registro de ocorrências criminais.

Seu conteúdo ajuda a monitorar a evolução das tendências dos principais indicadores criminais do período, bem como na tomada de decisões no âmbito do Estado e das polícias.

No mês de março, além do roubo de veículos, outros 16 indicadores criminais não saíram da marca do zero - apenas lesão corporal (3), estupro (2), roubo / outros (5) e furtos /outros (17) contabilizaram ocorrências.    

Índices em Ribeirão Pires

Em Ribeirão Pires, a queda registrada ao longo do primeiro trimestre é atribuída ao número de furtos de veículos registrados na Delegacia de Polícia Doutor Evandro Lima. A cidade passou de 48 ocorrências em 2019, para o total de 45 até março deste ano. Apesar da redução, os índices podem ser considerados estáveis.

No caso de roubos também de automóveis, pode-se observar um aumento entre os dois períodos analisados. Em 2019, a Estância contabilizou 33 casos entre janeiro e março. Já neste ano, houve sete casos a mais - ao todo, 40 casos.  

Nove dos indicadores criminais não apresentaram ocorrências ao longo do mês de março. Furto/outros (37), roubos/outros (24) e lesão corporal dolosa (16) foram os crimes com maior índice registrado em Ribeirão Pires.

Na pandemia

Desde o dia 17 de março, as delegacias de Polícia Civil do Estado de São Paulo adotaram a rotina emergencial para atendimento nas Unidades Policiais, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). As atribuições foram determinadas por meio da Portaria DGP nº 16, de autoria do Delegado Geral de Polícia, doutor Ruy Ferraz Fontes. As medidas anunciadas têm como objetivo manter o atendimento à população de modo efetivo, preservando também a saúde de usuários e servidores das unidades, tomando as cautelas necessárias para evitar a possível contaminação pelo vírus.

De acordo com o documento, as unidades da Polícia Civil continuam prestando atendimento necessário aos munícipes, cabendo ao delegado decidir se o fato apresentado poderá ou não ser postergado, sem que haja eventuais prejuízos à prova. Casos como morte e desaparecimento de pessoas; violência doméstica ou praticada contra crianças e adolescentes; estupro, sequestro e cárcere privado; roubo e/ou extorsão; situação de flagrância (crime, infração de menor potencial ofensivo e ato infracional) serão atendidos diretamente. Vítimas de casos que não configurem flagrantes ou não estão inclusos na lista de prioridades, podem realizar o boletim de ocorrência por meio da Delegacia Eletrônica. Boletins que versam sobre violência doméstica também podem ser feitos virtualmente.