Policial

Líder de facção criminosa é acusado de autorizar execução de PM em Rio Grande

Ao todo, oito indivíduos são suspeitos de envolvimento na morte do policial militar; cinco já foram presos nesta semana

Sula é conhecido como líder da facção criminosa PCC na região

Imagem:Foto: Divulgação/Polícia Militar

Por Thainá Maria

Márcio Luiz Lima da Silva, o Sula, é apontado pela Polícia Civil como mandante da execução do policial militar César Augusto de Souza, morto com um tiro na região posterior da cabeça no último dia 28, em Rio Grande da Serra.

O criminoso, conhecido como atual líder da facção criminosa PCC  na região, foi preso na última terça-feira (6), pela Força Tática da Polícia Militar de Mauá.  

A informação foi confirmada pela Folha junto à Polícia Civil de Rio Grande da Serra, que está apoiando o Setor de Homicídios da Delegacia Sede, em Mauá, nas investigações.

Ainda segundo informações, os investigadores estão trabalhando para reunir as provas necessárias que comprovem que a ordem de execução partiu de Sula, durante uma reunião convocada pelos membros do tráfico.  

O líder criminoso foi preso no Jardim Paranavaí, em Mauá.

Em sua residência foram encontradas algumas unidades de entorpecentes, mais de R$1,9 mil derivados das vendas do tráfico, três cartuchos calibre 38, cinco aparelhos celulares, além de 133 folhas com anotações que indicam uma movimentação financeira de mais de R$10 milhões de reais feita pela organização criminosa.

Sula já estava foragido da Justiça pelo crime de associação ao tráfico.

Durante as investigações, a Polícia Civil de Mauá identificou oito suspeitos de envolvimento na morte de César Augusto.

Além de Sula, mais quatro indivíduos foram presos na manhã de quarta-feira (7).

As diligências em cumprimento aos mandados de prisão e de busca e apreensão foram realizadas nas cidades de Rio Grande da Serra e Mauá.

A identidade dos presos não foi divulgada. De acordo com informações, alguns dos indivíduos, que também são associados à facção criminosa, participaram do crime de tortura que antecedeu a execução  do soldado da Polícia Militar.

Outros três suspeitos de envolvimento já foram identificados, e a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, segue trabalhando para localizá-los.

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