A cidade de Rio Grande da Serra celebra, em 20 de janeiro, o dia de seu padroeiro, São Sebastião. A festa, que completa 115 anos em 2022, e que conta com o apoio da Prefeitura de Rio Grande da Serra, está repleta de atividades. Entre elas, uma procissão, que ocorrerá nesta quinta-feira (20), com saída após a missa das 19h, da Igreja Matriz, que fica localizada em frente à Praça da Bíblia. Neste mesmo dia, haverá uma quermesse, que ocorrerá das 18h às 22h, no salão paroquial.

O ponto alto da celebração ocorrerá no domingo (23), com a 5ª Cavalgada em homenagem à São Sebastião, com saída às 9h30, em frente à Praça da Bíblia. Os cavaleiros passarão pela Rua Prefeito Cido Franco, vão atravessar a SP-122 – Rodovia Deputado Adib Chammas, percorrerão a Estrada de Ribizi, que sairá na Rua Ana Bela, pegarão a Avenida Jean Lieutaud, saindo na Avenida Dom Pedro I e finalizarão o percurso na Praça da Bíblia.

O prefeito Claudinho da Geladeira enfatizou a importância da Festa, que faz parte da tradição da cidade antes mesmo de sua emancipação, há 57 anos. “Conhecer e valorizar nosso passado é fundamental para abraçar o nosso futuro. A Festa de São Sebastião faz parte de nossa história e de nossa fé. Uma honra poder fazer parte deste momento”, disse.

O padre José Osvaldo, que assumiu a Paróquia de São Sebastião no fim do ano passado, ressalta a relevância da devoção à São Sebastião. “A festa de São Sebastião acontece há 115 anos, e penso que muitos ajudaram e muitas graças aconteceram pela intercessão de São Sebastião. Essa devoção faz parte da cultura da população antes mesmo da existência de Rio Grande da Serra”, disse.

História - A imagem do padroeiro de Rio Grande da Serra fica exposta junto à Capela de São Sebastião, localizada no centro da cidade e que foi erguida em 1611, por tropeiros que traziam sal de Santos para o Planalto. O local guarda a imagem de São Sebastião, esculpida em 1906, por um peregrino desconhecido que, após ser acolhido pela família Pandolfi, partiu deixando a imagem como forma de agradecimento.

Na década de 70, a capela foi elevada a patrimônio histórico e, atualmente restaurada, é o marco zero da cidade. Antes da chegada da imagem, a mesma era conhecida como Capela de Santa Cruz, entretanto, passou a ser conhecida como Capela São Sebastião.