O Cemitério Municipal São José, em Ribeirão Pires, foi alvo de reclamações por parte de moradores nas últimas semanas, que utilizaram o grupo de discussões da cidade, nas redes sociais, para manifestar a indignação quanto à zeladoria e infraestrutura do local, administrado pela Secretaria de Obras, Zeladoria e Manutenção Urbana (Zema).

As denúncias, em sua maioria, dizem respeito quanto à falta de capinação entre os túmulos, dificultando o acesso ao local.

Em umas das publicações, realizada no dia 8 de janeiro, a moradora questiona sobre quem são os responsáveis pela manutenção do cemitério. “Uma vergonha. Apenas isso que tenho para falar, vergonha! A gente ir visitar o jazigo dos nossos familiares e se deparar com esse tipo de cena. Um matagal que não se dá nem para andar. Isso é uma falta de respeito enorme, não dá nem para definir tamanha humilhação em ver esse tipo de cena, em pleno 2022. Falta de respeito! ”, expressou.

A jovem ainda criticou a falta de compromisso dos responsáveis como a cidade. “Peguem em uma enxada e vão limpar esse cemitério que está podre, já que não fazem nada por quatro anos, bando de irresponsáveis. ”

Dias antes, outra moradora relatou no mesmo grupo que foi até o cemitério visitar o jazigo do irmão, mas não conseguiu chegar até o local em razão do matagal existente. “Prefeitura de Ribeirão Pires quando irá tomar uma providência? Me avise, por favor, para não mais perder a viagem”, ironizou a autora da publicação.

“Infelizmente, os mortos não votam mais. Se eles não se preocupam com quem vota, imagina com aqueles que não votam mais”, respondeu um munícipe.

Já no último domingo (9), uma moradora relatou que as flores colocadas em um dos túmulos haviam sido retiradas pelos funcionários.

A publicação também rendeu inúmeros comentários sobre a falta de zeladoria no local, bem como o péssimo serviço prestado. “O trabalho feito pelos funcionários é o reflexo da Administração. Aí eu te pergunto, quem ou qual funcionário vai fazer um bom trabalho se seu chefe é um relaxado? ”, escreveu um morador.

A Folha questionou a Prefeitura de Ribeirão Pires sobre as denúncias, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.