Gastronomia

E essa tal cozinha ancestral, o que realmente é?

Dani Pimenta, gastrônoma, palestrante e empresária

Imagem:Foto: Divulgação

Por Marília Gabriela

Para o encarte de gastronomia desta edição, a Folha traz a chefe de cozinha, pesquisadora e ativista da cultura africana Dani Pimenta, a fim de explicar como pode ser entendida a cozinha ancestral. Confira:

Sabe quando saboreamos um prato que parece nos abraçar? Ou quando provamos um sabor que nos remete um lugar gostoso em nossa memória?  Sabe aquele alimento que mais parece um remédio, não pelo sabor ruim, mas sim pelos benefícios que fazem ao nosso corpo, alimentos que nutrem, e até mesmo curam. Sem falar em técnicas antigas de cultivo, armazenamento e distribuição, que resgatam saberes ancestrais e modos simples e totalmente artesanais. A culinária ancestral é isso.

Sabemos que o berço da civilização vem através da cultura, e a gastronomia faz parte desse movimento. Através de um único prato podemos contar a história de um povo, seus costumes e tradições. É sobre isso que eu venho aqui falar, o resgate da culinária ancestral que fala principalmente de saúde.

A velha forma de se alimentar e saborear pratos naturais, saudáveis e  mais saborosos é possível ao reaproveitar os alimentos. Além disso, evitar desperdícios também auxilia na redução de gastos com alimentação. Por isso, seguimos uma regrinha simples, mas que fala muito por si só: “desempacotando menos e descascando mais, essa é a nossa maior potência. ”

A comida ancestral cura, nutre, movimenta os pequenos negócios e também a economia. Comida ancestral agrega, traz aconchego, traz bem-estar, e principalmente, ajuda a melhorar a saúde e a qualidade de vida. 

E nesse embalo com muito tempero e com muito sabor, eu chego aqui para trazer um pouco desses saberes tão potentes com carinho, dicas e receitas incríveis. Basta me seguir nas redes sociais: Instagram (@achefdanipimenta) e Facebook (Chef Dani Pimenta).

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