Política

Câmara Municipal de RP aprova CEI da Enel

Investigação foi proposta pelo vereador Diogo Manera (PSDB)

Diogo Manera, Rato Teixeira e Leandro Tetinha formam a comissão

Imagem:Divulgação

Por Thainá Maria

De acordo com o documento, a comissão especial de inquérito visa dimensionar os reais danos que os ribeirãopirenses têm sofrido com o serviço prestado pela Enel, uma vez que o número de reclamações relacionadas ao aumento desproporcional das cobranças nas tarifas de energia elétrica e as constantes faltas de energia nos bairros são corriqueiras. Além disso, há relatos de precariedade na manutenção da rede elétrica, o que tem causados prejuízos e transtornos aos moradores.

“O atendimento prestado à população na agência da Enel em Ribeirão Pires é feito de forma precária e na maioria das vezes os pedidos formulados pelos munícipes não são atendidos”, relatou Manera no requerimento.

Desde que chegou a Ribeirão Pires, a Enel tem sido alvo de constantes reclamações quanto à prestação de serviços aos usuários. Em abril deste ano, a Folha mostrou que a empresa já era responsável por 10,34% das 235 queixas registradas por munícipes nos canais de atendimento do Procon da cidade, sagrando-se como a empresa com maior número de reclamações até aquele momento.

Em junho, uma nova reportagem revelou que moradores da Santa Luzia estavam sem receber a fatura de consumo de energia elétrica há pelo menos três meses. Ao tentarem emitir a segunda via para o pagamento dentro do prazo, eles eram informados que não havia leitura correspondente ao mês.

Um breve levantamento feito pela nossa equipe, na época, apontou que o problema ocorria nas ruas Campestre e Ipanema, além da Avenida Salvador Ripoli.

 A situação causou ainda mais estranheza, uma vez que alguns moradores da rua Miramar, que fica próximo a rua Campestre, afirmaram que estavam recebendo a conta normalmente. Além destas vias, moradores da rua Luz - que fica na Estância Hollywood, também na Santa Luzia - afirmaram não ter recebido a conta que deveria ser paga em maio.

Uma moradora da Avenida Salvador Ripoli relatou à Folha que ficou dois meses sem leitura e, ao receber a conta, deparou-se com um total de R$800,00. Já uma residente da rua Campestre conseguiu emitir a segunda via após enfrentar a burocracia no posto de atendimento da Enel, e o valor também estava fora do habitual.

Procurada pela nossa equipe, a Enel não se manifestou a respeito das reclamações.

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