O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na última sexta-feira (27) a estimativa atual da população brasileira; ao todo são mais de 211.755.692 habitantes distribuídos em 5.570 municípios.

De junho de 2020 até o mesmo mês de 2021, o Grande ABC registrou o aumento de 17.336 novos moradores. Em nível geral, a região tem 2.825.048 munícipes nas sete cidades. O crescimento da população foi de 0,74%.

A cidade com maior crescimento populacional foi Rio Grande da Serra, que durante o período indicado, elevou em 1,11% o volume de sua população.

São Bernardo do Campo continua sendo a cidade mais populosa da região, com 849.874 munícipes. No entanto, sua taxa de crescimento foi de 0,64%, volume que representa a mediana do conjunto de dados.

Já Ribeirão Pires registra a 2ª colocação na taxa de crescimento populacional regional com elevação de 0,87% no comparativo com o ano passado, assim como a cidade de Mauá.

O estudo do IBGE é utilizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como um dos parâmetros para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Além disso, é uma referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, ressaltou que os dados atualizados são fundamentais para a elaboração de políticas públicas para as sete cidades. “O diagnóstico populacional nos permite realizar um planejamento mais preciso para as ações que trazem avanços e desenvolvimento para o Grande ABC. Prova disso é a precisão na vacinação dos grupos, trazendo uma perspectiva clara do avanço da imunização na região”, afirmou.

Ainda segundo a estimativa, o Estado de São Paulo permanece sendo o mais populoso do país, com 46,6 milhões de habitantes.  A cidade com mais moradores é a capital paulista (12.396.372).

De acordo com o IBGE, a estimativa não leva em conta a mortalidade causada pela Covid-19, pois existe a necessidade de consolidação dos dados de óbitos e de nascimentos, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo. A previsão é que estes dados sejam incorporados ao Censo de 2022, que trará as implicações da pandemia em médio e longo prazo.

Imagem: Crescimento regional