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TCE detecta 8 obras atrasadas ou paralisadas na região

A soma dos contratos alcança o valor de R$ 10 milhões em Ribeirão Pires e Rio Grande

Maioria das obras paralisadas pertence ao setor de infraestrutura

Imagem:Divulgação: PMRP

Por Marília Gabriela

O TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) encontrou problemas e atrasos em oito obras públicas de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Os dados foram abastecidos pelos órgãos municipais no quarto trimestre do ano passado e atualizado em janeiro, para apontar o cronograma físico-financeiro, o avanço das obras e a previsibilidade de entrega.

De acordo com as informações contidas no ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’, criado pela Corte, a soma dos valores iniciais dos contratos dessas intervenções – a maioria no setor de infraestrutura urbana – atinge R$ 6,6 milhões em Ribeirão Pires, e R$ 3,4 milhões na cidade vizinha.

O item elencado mais robusto está situado na Estância. Trata-se da implantação de centro de iniciação ao esporte e quadras em escolas municipais, cujas intervenções somam R$ 4,5 milhões. Nesta lista também aparecem ações complementares no Hospital Santa Luzia, ao preço de R$ 1 milhão, bem como a construção de UBS no Parque Aliança. Esta última encontra-se paralisada desde 27 de janeiro, e também deve custar R$ 1 milhão aos cofres públicos.

Questionado sobre os atrasos, a atual gestão, comandada pelo prefeito Clóvis Volpi (PL), argumentou que as obras citadas foram herdadas da gestão passada. Neste momento, a Prefeitura deve buscar recursos para viabilizar a conclusão destes projetos. Para isto, as entregas serão reprogramadas. “Quanto ao Hospital Santa Luzia, o Estado solicitou alguns ajustes no projeto, porém, até o momento não houve retorno favorável para a parceria”, disse.

O relatório cita em Rio Grande da Serra as construções do terminal rodoviário municipal (R$ 2,4 milhões) e da Praça do Mirante (R$ 1 milhão).

A prefeitura de Rio Grande afirmou que a obra do Terminal encontra-se em processo de rescisão contratual por abandono da empresa responsável pela execução. Em relação à Praça do Mirante, assinalou que aguarda aprovação de reprogramação da Caixa.

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