Medicamentos são utilizados para sedar os pacientes que estão na UTI
Imagem:Divulgação: PMRP
A Prefeitura de Ribeirão Pires recebeu na última sexta-feira, dia 30, medicamentos utilizados na intubação de pacientes com Covid-19 atendidos no Hospital de Campanha. Segundo o secretário de Saúde, Audrei Rocha, os insumos são o suficiente para abastecer os estoques do equipamento de saúde por até 20 dias.
O carregamento foi adquirido pela Administração e custou R$ 273,9 mil aos cofres públicos. O novo lote contém propofol, que é um sedativo, além de rocurônio e cisatracúrio, ambos bloqueadores neuromusculares.
A compra dos insumos foi realizada pelo próprio município, numa ação conjunta entre as secretarias de Saúde e Administração.
“Com essa aquisição, conseguimos importante autonomia para os internados do Hospital de Campanha. Isso reduz bastante a nossa angústia", comentou o secretário Audrei Rocha.
Conforme noticiado pela Folha, na edição da última terça-feira (27), a Prefeitura de Ribeirão Pires registra pendências financeiras com 25 fornecedoras de fármacos, que resulta no acumulado de R$ 11,189 milhões em dívidas, e devido a isto, essas fornecedoras têm se recusado a vender os medicamentos para a Administração Municipal enquanto não receberem pelos itens já negociados.
Na última semana, a cidade ficou dependente do Estado para o envio de um novo lote de medicamentos, o que não aconteceu. A cidade encontrava-se com baixo estoque de medicamentos, que não duraria mais de dois dias. Como resultado, o município foi obrigado a viabilizar a compra diretamente com novos fornecedores em caráter de urgência, visando atender os pacientes que estão nos leitos de emergência no Hospital de Campanha.
Segundo o boletim epidemiológico, o volume de internação na UTI está em 60%, e na enfermaria em 71%.