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Ribeirão cresce dívida em R$ 2,6 milhões no 1º bimestre. RGS reduz dívida no mesmo período

Dívida total de Ribeirão Pires cresce na gestão Volpi no primeiro bimestre deste ano e chegou a R$ 74,7 milhões

Ribeirão Pires deixou de arrecadar R$ 1.568 milhão em impostos em 2021

Imagem:Divulgação

Por Redação

A pandemia de Covid-19, que gerou forte impacto nas contas públicas, fez subir em 3,62% o volume de dívida consolidada pela Prefeitura de Ribeirão Pires.

Entre o primeiro bimestre de 2020 – ainda sem a crise sanitária nos municípios brasileiros, e os dois primeiros meses deste ano, cresceu em R$ 2,6 milhões o montante em dívidas consolidadas pelo Paço Municipal.

Os dados estão presentes no relatório do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), mantido pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

O mais recente documento do sistema apresenta evolução de R$ 72,1 milhões em dívidas registradas pela Administração em 2020, fazendo saltar para R$ 74,7 milhões o total devedor em 2021.

Indagado sobre a elevação de gastos, a gestão de Clóvis Volpi (PL) acusou o governo do antecessor, Adler Kiko Teixeira (PSDB), de não estabelecer regras para impedir a criação de despesas.  “O atual Governo já iniciou a gestão contingenciando 40% do orçamento que estava superestimado, revisou contratos, cortou secretarias e reduziu o número de cargos comissionados”.

O volume de impostos arrecadados no início de 2020, no comparativo com 2021, teve queda de 6%. Antes da pandemia da Covid-19, a Prefeitura havia recolhido R$ 23,2 milhões em impostos, que incidem sobre as atividades econômicas.

Em 2021, cidade registrou receita de R$ 21,6 milhões no mesmo período.  Ou seja, o município deixou de arrecadar R$ 1,5 milhão em impostos. Esta queda vem de encontro ao fechamento de estabelecimentos e postos de trabalho, impactados pela crise e pela obrigatoriedade de suspensão de atividades durante o início da quarentena.

Em Rio Grande da Serra, onde a dívida recuou 3,08% (R$ 53,2 milhões para R$ 51,6 milhões), houve, no mesmo período, a elevação da arrecadação municipal em 2,41%, no comparativo com o ano passado - passando de R$ 3,7 milhões para R$ 3,793 milhões, na gestão de Claudinho da Geladeira (Podemos).

Em fevereiro de 2020, as setes prefeituras do Grande ABC, somadas, registravam dívida consolidada de R$ 5,27 bilhões.

Os dados representam a evolução de R$ 951,1 milhões desse volume, fazendo saltar para R$ 6,2 bilhões o total devedor em 2021.

No mesmo período de análise, houve alta de 4,61% na arrecadação com impostos e taxas nas sete cidades – passando de R$ 1,02 bilhão para R$ 1,07 bilhão.

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