Política

Ribeirão e Rio Grande da Serra adotam medidas diferentes em relação à flexibilização do comércio

Ribeirão Pires publica decreto com flexibilização do comércio; Rio Grande segue a obedecer as regras do Plano São Paulo

RP diminuiu a rigidez devido à redução de internações por Covid-19

Imagem:Foto: Folha Ribeirão Pires

Por Marília Gabriela

Desde a última segunda-feira (5), as cidades da microrregião passaram a adotar medidas diferentes em relação à flexibilização do comércio. Enquanto Ribeirão Pires  emitiu decreto diminuindo a rigidez, Rio Grande da Serra mantém as regras determinadas pelo Estado na fase emergencial do Plano São Paulo.

Na última sexta-feira (2), o prefeito Clóvis Volpi (PL) emitiu o decreto municipal nº 7.134/2021 que estabelece a reabertura dos estabelecimentos comerciais entre o período de 8h e 20h; de shoppings e galerias entre às 08 e 17h. 

No entanto, segundo a Prefeitura, será permitido atendimento apenas na porta do estabelecimento, sem a entrada de clientes nos espaços. Com isso, os lojistas devem seguir com o recurso de entrega de mercadorias na porta ou através do delivery e drive-thru. 

Comércios alimentícios como supermercados, padarias e feiras livres estão liberadas para funcionar até às 20h.

O prefeito Clóvis Volpi (PL) afirmou, nas redes sociais, que a flexibilização foi permitida em razão da estabilização no número de infectados e mortos por Covid-19 no município.

Em Rio Grande da Serra, as medidas emergenciais instituídas pelo governo estadual serão mantidas até 11 de abril. Com isso, a cidade mantêm a proibição do atendimento presencial no interior dos estabelecimentos comerciais, os quais apenas podem operar  pelos sistemas de delivery e drive thru. O mesmo vale para estabelecimentos de alimentação, de locação e oficinas de veículos, abastecimento e lojas de conveniência.

Atividades escolares e esportivas seguem suspensas.   

O toque de recolher permanece das 22h às 04h.

 

MP pode notificar RP por descumprir regra do Plano SP

 

O prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PL), que optou por não seguir a determinação do governo estadual, que colocou todos os municípios paulistas na fase emergencial até 11 de abril, pode vir a ser notificado e poderá responder judicialmente pelo descumprimento, segundo o Governo.

Importante reforçar que as administrações municipais têm autonomia para ampliar as restrições, conforme já mencionado pelo governador João Dória (PSDB) no início de março, contudo, os gestores não podem flexibilizá-las. 

Devido a permissão de retomada de atendimento ao público pelos estabelecimentos e serviços não essenciais em Ribeirão Pires, o Governo deve recorrer ao Ministério Público a fim de intervir na situação e garantir que as regras sejam seguidas integralmente.

"Quando o município não segue as regras determinadas pela ciência, nós notificamos o município dessa irregularidade e encaminhamos para o Ministério Público, que tem sempre tomado as medidas cabíveis quanto a isso. Nós vamos trabalhar essa estratégia até o fim da pandemia, sempre conscientizando as pessoas e mobilizando os gestores, que devem zelar pela vida da população de seu território", definiu o Governo do Estado.

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