Saúde

Brasil sobe para 8º no ranking de vacinação global

Murilo Felix, farmacêutico

Imagem:Foto: Divulgação

Por Marília Gabriela

Dr. Murilo Soares Felix, farmacêutico na Gran Farma, traz o debate sobre o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo. 

Na última segunda-feira (1º) foi divulgado pelo projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford, que mais de 94 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo e o Brasil subiu de 12º para 8º no ranking de países, com 2 milhões de vacinas já aplicadas.

De acordo com o estudo, completam o top três:  Estados Unidos (31,12 milhões); China (22,77 milhões) e Reino Unido (9,47 milhões). Entretanto, a vacinação em massa é um desafio complexo e demorado. E em um país de tamanho continental, como é o caso do Brasil, não é diferente. Em ranking proporcional a população, o país está na 34ª posição. 

Em janeiro, Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, disse que o baixo volume de vacinas disponíveis no Brasil até agora é a grande preocupação de especialistas. “A gente precisa avançar essas negociações. Não só com novos fabricantes, mas o fechamento, a concretização dessas negociações já feitas”.

No Brasil, a vacina só pode começar a ser aplicada se passar em todas as fases de testes da Anvisa, que determinou que somente pode haver liberação dos imunizantes que estejam em estudo no país. Por enquanto, só as vacinas da Oxford/AstraZeneca e da Coronavac/Sinovac e Instituto Butantan foram aprovadas. 

Atualmente, há duas opções para que uma nova vacina contra a Covid-19 chegue aos brasileiros. A compra direta pelo Governo Federal (que não tem acordos em fechamento com outras empresas), ou o recebimento da vacina através do Covax Facility, uma aliança global promovida no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19 e permitir o acesso justo e igualitário a tais produtos. 

Por hora, no último sábado (30), o Ministério da Saúde recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility informando que o Brasil receberá até 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford em fevereiro.

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