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Anvisa se reúne domingo para definir autorização emergencial de vacina

Butantan e Fiocruz entraram com pedidos para seus imunizantes

Autorização deve ser divulgada neste domingo (17)

Imagem:Divulgação

Por Marília Gabriela

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve se reunir neste domingo (17) para discutir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 e bater o martelo sobre as solicitações. Segundo comunicado oficial da Anvisa, a data é o penúltimo dos 10 dias estipulados como limite para este tipo de exame pela agência reguladora.

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas respectivas vacinas.

Na primeira etapa da análise, verificou-se se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos.

No dia 4, o instituto Butantan divulgou que o imunizante da Sinovac tem uma taxa de eficácia de 78% para casos leves da doença e 100% para casos graves e moderados. O imunizante ainda obteve 50,38% de eficácia global no estudo clínico desenvolvido no Brasil.

A taxa de eficácia da vacina de Oxford é de em média 70%, acima dos 50% exigidos pela Anvisa.

Segundo o Governo do Estado, o Butantan já dispõe de 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses. O Plano Estadual de Imunização tem início previsto para o próximo dia 25.

No âmbito nacional, o Ministério da Saúde prevê 2 milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Astrazeneca, que deve ser importada da índia para o uso emergencial.

A partir da aprovação, as doses serão distribuídas para os estados em até cinco dias.

O Ministério pretende iniciar a vacinação em 20 de janeiro. Contudo, para que o exame seja finalizado, as duas instituições solicitantes precisam enviar o conjunto da documentação à agência reguladora.

Caso haja atraso no encaminhamento ou complementação, a tomada de decisão pode ser adiada.

 

Grupo prioritário deve fazer pré-cadastro no SUS

 

O Secretário executivo de Saúde, Eduardo Ribeiro, comentou, na última quarta-feira (13) que os grupos prioritários de vacinação terão que fazer um pré-cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) para serem imunizados.

“As unidades de Saúde contarão com pré-cadastradores, ainda neste mês, para que seja iniciado o cadastro das pessoas que ainda não são atendidas pelo SUS”, disse o secretário.

O acesso à saúde é de direito universal e gratuito a todo cidadão e de responsabilidade do Estado, por isso, com a aproximação com o calendário estadual de vacinação contra a Covid-19, a pasta orienta que o cidadão que ainda não está inscrito no SUS  procure antecipadamente o equipamento de saúde mais próximo de sua residência para providenciar o cartão de benefício e atendimento.

Profissionais da saúde, público e privada, idosos, indígenas e quilombolas estão entre os primeiros a serem vacinados. A primeira fase de imunização prevê vacinar 9 milhões de pessoas em todo o Estado.

Segundo o secretário, nos próximos dias serão implantados sistemas de informação especifico para acompanhar todo o processo de vacinação, absorver os dados de atualização dos usuários, status de esquema de vacinação, aspectos de farmacovigilância e logística.

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