Política

Prefeitos descartam rodízio de veículos na região do Grande ABC

Decisão foi tomada pelos prefeitos da região durante assembélia extraordinária ocorrida ontem pela manhã

Circulação de veículos permanecerá normal na região

Imagem:Redação

Por Marília Gabriela

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC anunciou, na manhã da última segunda-feira (11), a decisão em descartar o sistema do rodízio de 24 horas e em dias alternados, a partir da numeração das placas de veículos, nas vias e avenidas das sete cidades da região.

A decisão foi aprovada em assembleia extraordinária entre os chefes dos executivos da região, por meio de videoconferência.

Ontem (11) primeiro dia de implementação do novo modelo de rodízio de veículos na cidade de São Paulo, que estipula que somente podem circular em dias pares carros com placas de finais pares; e nos dias ímpares do mês, só podem circular carros com placas finais ímpares.

A medida decretada pelo prefeito da Capital, Bruno Covas (PSDB), para tentar desestimular o deslocamento das pessoas; e devido a esta decisão, os prefeitos do ABC comentaram da possibilidade de implantar essa restrição de circulação, mas a medida foi descartada.

Segundo o presidente do colegiado e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), a medida não foi pactuada pois acredita-se em prejuízos aos funcionários de serviços essenciais da região, visto que, a iniciativa adotada na Capital já reflete diretamente nas sete cidades.

Maranhão disse ainda que será mantida apenas a redução de frota do transporte coletivo para desestimular os deslocamentos, circulação de pessoas e evitar aglomerações, como já vem sendo realizado desde 29 de março. "Nós já estamos trabalhando com a redução nos transportes públicos, e agora, se aceitássemos esse rodízio com os veículos, os transtornos com esses profissionais poderiam ser ainda maiores", avaliou o presidente do Consórcio.

Desde o fim de março, as frotas de ônibus passaram a operar em 50% nos horários de pico e 30% nos demais horários.

Aos finais de semana, as frotas circulam com 30% em horários de pico e de 15% nos demais horários. Desde então, 200 linhas de ônibus do ABC foram afetadas, impactando ao menos 500 mil passageiros.

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