Amanhã (29), Ribeirão Pires receberá o primeiro Hospital de Campanha de combate ao coronavírus. O equipamento de saúde foi implantado no Ginásio Oziris Grecco (dentro do Complexo Ayrton Senna).

A unidade será retaguarda da Rede Municipal de Saúde (UPA Santa Luzia e Hospital e Maternidade São Lucas), nos atendimentos de casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus.

Serão 41 leitos de baixa e média complexidades, sendo 7 leitos de emergência munidos com equipamentos de oxigênio e respiradores e tomografia, para estabilização de quadros mais graves.

A Prefeitura informou à Folha que os pacientes com quadros respiratórios graves serão inicialmente atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia.

No local, a equipe médica realiza triagem, atendimento e coleta de amostra, que serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz ou ao Laboratório da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, que irão realizar o diagnóstico de coronavírus.

Durante transmissão ao vivo pelo Facebook na última quinta-feira (23), o prefeito, Adler Kiko (PSDB), afirmou que irá seguir as diretrizes do Governo Estadual que estabelece que os Hospitais de Campanha sejam utilizados como equipamentos de prevenção.

“Vamos encaminhar os casos mais leves e intermediários para o Hospital de Campanha para que as pessoas possam ser medicadas, receber o atendimento adequado, e evitar que haja a ocupação de um leito de UTI regional”, disse Kiko.

Os demais leitos de UTIs estão instalados nos hospitais de retaguarda utilizados para atender a microrregião pelo SUS, como o Hospital Mário Covas em Santo André, Hospital Serraria em Diadema, e Hospital Nardini em Mauá.

O número de leitos de UTI para Ribeirão Pires é definido pelo sistema de regulação de vagas do Governo do Estado.

Para a estruturação do equipamento de saúde a Prefeitura utilizou o repasse de R$ 980 mil enviado pelo Governo para fortalecer a rede municipal.