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Revendedoras relatam falta de abastecimento de gás

Falta de abastecimento pelas distribuidoras gera descontentamento na região

Em vídeo, revendedor denúncia falta de abastecimento em Refinaria

Imagem:Divulgação

Por Marília Gabriela

Empresários e revendedores de gás de cozinha, gás liquefeito de petróleo (GLP) 13 kg, relatam falta de abastecimento de botijões em seus estabelecimentos pelas distribuidoras, associadas à Petrobrás.  Desde o início da quarentena estadual, em vigor desde o último dia 24, as revendas constataram o aumento na venda de botijão de gás, o qual teve grande saída e entrega aos consumidores por delivery. Medida adotada pelos estabelecimentos para evitar aglomerações. Porém, devido à grande procura os revendedores sofreram rapidamente com o desabastecimento.

Jefferson, conhecido como Jé do Gás, proprietário de uma revendedora de gás na Vila Conde, em Rio Grande da Serra, informou que a situação está difícil. “As pessoas não está acreditando que não está chegando gás para nós, pois na televisão há a afirmação de que as revendas estão abastecidas, mas não é a realidade”, disse Jefferson.

Segundo empresário, a Refinaria Capuava (Recap), situada em Mauá, responsável pela comercialização e distribuição de gasolina e gás no ABC e na Grande São Paulo, está desabastecida.

Como prova da situação, o revendedor fez um vídeo, ontem (2) pela manhã, mostrando que no local haviam dezenas de caminhões estacionados no pátio da Refinaria aguardando atendimento e reabastecimento de milhares de botijões de 13 kg, porém, ao procurar por informação no local constatou que a distribuidora estava sem estoque.

“Vim até a Refinaria para abastecer os botijões pois estou há sete dias sem receber o produto na minha loja. Normalmente recebo 70 unidades ao longo da semana. A empresa que fornece o gás (GLP) não deixou que os caminhoneiros e as revendas reabastecessem seus botijões”, disse Jefferson.

A pedido do Diário do Grande ABC, a Sindigás, (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), afirmou que as distribuidoras estão trabalhando com capacidade máxima para atender à demanda, inesperadamente intensificada nos últimos 10 dias.  

O Sindigás informou que a nova carga de gás importado pela Petrobrás chegou na última semana ao Porto de Santos, e foi transportada para Mauá, portanto, o reabastecimento deve ser normalizado em até três dias.

 

Confira o vídeo enviado pelo empresário Jefferson, de Rio Grande da Serra

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