A fábrica, sem autorização dos órgãos de vigilância sanitária e prefeitura, produzia álcool em gel clandestinamente
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A Polícia Civil prendeu um professor, de 35 anos, na tarde da última terça-feira (31), acusado de comercializar álcool em gel, supostamente falsificados. A ação aconteceu no bairro Casa Grande, em Diadema.
Após investigações, agentes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), abordaram um homem, que conduzia um Ford/Ka, no bairro Rio Grande, em São Bernardo do Campo.
Em revista pessoal, foram encontrados oito galões de álcool em gel, possivelmente falsificados. O comerciante informou aos policiais que teria comprado os produtos de uma pessoa que pertencia a uma empresa, localizada no município de Diadema.
A equipe diligenciou até o endereço da suposta empresa química, no bairro Casa Grande, e encontraram uma residência, onde funcionava uma fábrica, sem autorização dos órgãos de vigilância sanitária e prefeitura, fabricando álcool em gel clandestinamente.
No local foram apreendidos dois galões com de 5 litros cada e 465 frascos de 60 ml. Todos os recipientes estavam com álcool gel, sendo que os menores estavam, inclusive, etiquetados. Também foram recolhidos 34 rolos de etiquetas diversas.
O responsável pelo local informou que comprou os produtos de um conhecido e que estava revendendo, mas não apresentou as notas fiscais de todos os produtos. Ele foi preso em flagrante e as substâncias foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia.
O caso foi registado como falsificação ou adulteração de produtos medicinais/terapêuticos e crime contra a ordem tributária na Delegacia de Investigação de Infrações e Crimes Contra o Meio Ambiente (Dicma) de Diadema.