Cidades

Vendas de botijão de gás aumentam 35% durante período de isolamento

Maior demanda também gerou aumento de preços do produto em várias cidades da região

Imagem:Divulgação

Por Redação

O coronavírus se caracteriza como um vírus cujas propriedades ainda não são conhecidas e, com o impacto que vem causando em todo mundo, as pessoas passaram a adotar uma abordagem de precaução que inclui a restrição de mobilidade. Com mais gente em casa, incluindo trabalhadores em home office e crianças dispensadas das salas de aula, alguns produtos de primeira necessidade começaram a ser mais procurados pelos consumidores, como o botijão de gás.

De acordo com informações do Chama, aplicativo que conecta revendedores de botijão de gás a consumidores, desde a última terça-feira (24), o volume de vendas registrado deu um salto de 35%. O app atua em São Paulo, Capital, e na região metropolitana.

Segundo Sheynna Hakim Rossignol, Diretora Geral do Chama no Brasil, este aumento na busca pelo produto reflete a mudança de comportamento do consumidor: "A preocupação com o aumento dos casos da doença forçou o isolamento social e, com isso, as pessoas não só deixaram de frequentar restaurantes como também passaram a cozinhar em casa e com mais frequência, o que tem trazido um aumento do consumo de gás de cozinha", analisa a executiva.

Com o aumento expressivo da demanda pelo produto os preços também subiram. Segundo levantamento realizado pelo Chama, em São Paulo a média de preços no início de março era de R$ 71 e agora o botijão pode ser encontrado por até R$81. Há locais em que o valor chegou a R$ 120,00. 

Conforme informação do Diário do Grande ABC, publicado na última terça-feira (24), a procura pelo gás de cozinha intensificou na região. Há casos em que os clientes optam pela compra de quatro bujões de gás de uma vez só para estocar em casa, o que causa desabastecimento rápido dos revendedores devido à grande procura nos últimos dias. 

As unidades de revenda estão sendo abastecidos a cada dia, como as grandes distribuidoras situadas na Avenida Alberto Soares Sampaio, em Mauá. No local há o abastecimento e distribuição das empresas Ultragaz, Liquigaz, Copagaz e Consigaz, que atendem grande parte da região do ABC.

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