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Coronavírus: Brasil tem 46 mortes e 2.201 casos confirmados

Número de mortos por causa do novo coronavírus subiu 35% em relação ao balanço anterior, registrado na última segunda-feira (23)

O número de mortos por causa do novo coronavírus subiu 35% em relação ao balanço anterior

Imagem:Divulgação / G1

Por Redação

O Ministério da Saúde divulgou na tarde da última terça-feira (24) seu mais recente balanço dos casos de coronavírus Sars-Cov-2, vírus responsável pela doença Covid-19. Os principais dados são:

  • 46 mortes, eram 34 na segunda-feira (23)
  • 2.201 casos confirmados
  • São Paulo tem 810 casos e 40 mortes
  • Rio de Janeiro tem 305 casos e seis mortes

O número de mortos por causa do novo coronavírus subiu 35% em relação ao balanço do dia anterior. Já o total de casos subiu 16%. Segundo o Ministério da Saúde, a atual taxa de letalidade da doença no país é de 2,1%, com base nos dados registrados até 16h desta terça-feira.

Após a divulgação do balanço, o Amazonas confirmou um óbito no estado - a 1ª morte fora do Sudeste. O registro ainda não está contabilizado no balanço do ministério.

As secretarias estaduais de Saúde já reportam 2.255 casos de infecção no país.

 

O dobro a cada três dias

O aumento nos casos já era previsto. De acordo com o secretário-executivo do ministério da Saúde, João Gabbardo, o governo espera que o total de casos dobre a cada três dias. Este cenário considera que as recomendações sugeridas pelo governo federal (isolamento em casos suspeitos ou confirmados) surtam resultados esperados para frear a disseminação do surto no país.

 

Ampliação dos testes

O Ministério da Saúde afirmou ter a previsão de ampliar para 22,9 milhões o número de testes que serão distribuídos para diagnosticar a Covid-19.

"O Brasil deve ser um dos países que terá o maior número de casos, porque nós vamos testar muita gente. E a nossa letalidade vai ficar mais próxima do real. (...) Como a OMS orientou que nós devemos testar, assim estamos fazendo. Trabalhando duramente, apesar de termos considerado que poderíamos estar trabalhando com uma estratégia um pouco menos intensa", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Segundo o secretário, o Brasil tem a capacidade de produzir 6,7 mil testes por dia. Entretanto, a meta é chegar a entre 30 e 50 mil testes por dia.

"Para que a gente possa enfrentar o pico da epidemia, temos que ter a capacidade de produção de testes da ordem de 30 a 50 mil teste por dia. Esta é a escala que nós temos que chegar. (...) Nós vamos chegar nas próximas semanas o máximo possível (perto) desses valores, que são valores de referência. Lembrando que nós já temos instalado uma capacidade de 6,7 mil testes por dia", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

O ministério diz que vai trabalhar com dois tipos diferentes de testes: aqueles que detectam o vírus na amostra (RT-PCR) e outros que verificam a resposta do organismo ao vírus (teste rápido de sorologia). No atual estágio, os testes serão voltados para profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos.

Há a previsão de elaboração um novo protocolo para testagem dos casos mais leves em postos volantes. A meta é utilizar os postos em cidades com mais de 500 mil habitantes, como estratégia para conter surtos.

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