Cidades

Escola estadual enfrenta falha no sistema de matrícula

Pais enfrentam problemas para confirmar matrícula de seus filhos no Marisa

Sistema do Governo impede que alunos sejam rematriculados no Marisa

Imagem:Foto:Reprodução Redes Sociais

Por Marília Gabriela

O início do ano letivo na Escola Estadual Profª Marisa Afonso Salero, localizada na Quarta Divisão em Ribeirão Pires, apresenta problemas que afetam alunos do 6ª ano do ensino fundamental II.  

Pais e responsáveis de cinco alunos denunciam e protestam contra o sistema de matrícula implantado pelo Governo do Estado de São Paulo e a falta de vagas.

Recentemente, a direção da escola informou aos pais sobre a descontinuidade do 6º ano do ensino fundamental II.

Os alunos que ingressariam nesta série seriam remanejados para uma unidade escolar próxima, ou seja, para a escola Profª Judith Ferreira Piva, no mesmo bairro.

Diante da situação, as mães procuraram esclarecimentos.

Em dezembro, a direção da escola voltou atrás com a decisão, porém, diversos alunos que iniciariam o 6º ano em 2020 tiveram as matrículas negadas.  “A escola alega que o próprio sistema de geocolocalização, implantado e coordenado pela Diretoria de Ensino de Mauá, mandou meu filho para uma escola mais distante, porém, estou a 500 metros de distância da escola Marisa. Mais três alunos ficaram de fora. Eu não vou desistir da vaga, pois é um direito do meu filho”, disse Tânia, moradora do bairro Jd. Verão.

Outra mãe indignada com a situação comentou: “na minha rua quase todas as crianças conseguiram a matrícula para o 6º ano. Infelizmente, duas crianças, além da minha filha, ficaram de fora mesmo sendo vizinhas da escola”, disse Margareth.

Em nota, as mães esclareceram que irão continuar lutando para que os seus filhos sejam atendidos, pois o sistema de geolocalização mostra-se falho e impreciso.

Procurada pela Folha, a Diretoria de Ensino de Mauá comentou sobre o caso. “Os alunos da rede estadual são encaminhados às escolas mais próximas de acordo com o endereço fornecido pelos responsáveis, por meio de um sistema digital de geolocalização. Na indisponibilidade de vagas, os alunos são matriculados na escola mais próxima que tenha capacidade para atendimento”

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