O mandatário de Ribeirão Pires, Kiko Teixeira (PSB), comunicou à Câmara de Vereadores sua saída para férias. Entre os dias 2 e 16 de dezembro o Paço será comandado pelo vice-prefeito Gabriel Roncon (PTB).

Kiko Teixeira deixa o comando de Ribeirão Pires em um momento delicado.

Não faltam polêmicas para o prefeito explicar à população.

O caso do Tomógrafo localizado em uma sala lacrada nas obras do Complexo Hospitalar da cidade segue sendo um mistério.

Apesar de a Prefeitura abrir procedimento investigatório, ninguém do Paço conseguiu dizer como aquele aparelho ficou escondido por anos.

O jogo de empurra segue nas redes sociais.

A atual Administração tenta jogar a culpa para prefeitos anteriores, esses se defendem, mas existem perguntas que até o momento não foram respondidas.

Como um aparelho Tomógrafo doado pela Prefeitura de São Caetano do Sul não estava catalogado no patrimônio?

Ou se estava, por qual motivo a Administração Kiko Teixeira manteve o aparelho entre as quatro paredes?

A Prefeitura de Ribeirão Pires segue com respostas frágeis e genéricas, aparentando não saber qual rumo tomar.

Outro caso que segue sem uma posição clara é a doação da área da Fábrica de Sal para o Sesi.

Ontem a Câmara aprovou a Lei que revogava a transferência, após a Justiça indicar como ilegal o ato da Prefeitura.

Agora, o espaço tombado pelo Patrimônio Histórico segue ainda mais abandonado já que  o espaço onde ficava a Biblioteca está vandalizado.

A Prefeitura, por sua vez, permanece em silêncio, sem norte, aguardando a próxima tragédia no local.

À Casa de Leis, o prefeito indicou apenas a revogação da Lei, sem qualquer menção a ações futuras. “Cumpre informar que a Lei em questão tem sido objeto de questionamentos pelo Ministério Público acerca da doação, tendo o aludido órgão emitido Recomendação Administrativa sugerindo a revogação e adequação da doação, bem como solicitando alternativas para a resolução da questão e possível proposta de TAC. A Administração apresentou proposta ao Sesi visando o desdobro do imóvel, com doação parcial do terreno, mantendo sob o domínio público o bem tombado. Entretanto, a instituição demonstrou desinteresse na doação nos moldes sugeridos, com o encargo de restaurar o bem tombado. Pelo exposto, não há outra solução senão a revogação da Lei Municipal n° 6.294, de 25 de setembro de 2018”.

Outra obra que segue sem qualquer ação prática do prefeito é a construção da UBS do Parque Aliança.

O espaço segue aberto, com crianças circulando no terreno, onde inclusive existe um poço, colocando em risco a vida das pessoas. Sobre a obra, a Prefeitura Municipal não comenta, fica em silêncio, sem quaisquer explicações aos moradores daquela localidade.