Prédio tombado da Fábrica de Sal segue com o destino incerto
Imagem:Foto: Arquivo Folha
Após a dissolução da doação da área da Fábrica de Sal para o Sesi, a entidade esclareceu que não desistiu do restauro da construção histórica, e sim, que ficou legalmente impedida de promover a ação.
Em nota, o Sesi esclarece que a proposta da Prefeitura consistia em ofertar a área contígua à Fábrica de Sal para a construção da escola, desde que o Sesi se comprometesse com a reforma do imóvel, que é tombado pelo Condephaat.
Pelo seu regulamento e pela sua natureza, o Sesi é proibido de realizar qualquer investimento em área pertencente a terceiros.
Além disso, o Ministério Público considerou ilegal a doação, pelo fato de ser patrimônio histórico.
Caso a doação da área total fosse efetivada, com a Fábrica de Sal incluída, então o Sesi poderia realizar a reforma no local e beneficiar toda a população com o acesso à Fábrica de Sal.
Dessa forma, diz a nota, considerando que estamos em espaço locado e ainda sem terrenos disponíveis, manteremos o atendimento somente aos alunos já matriculados no município de Ribeirão Pires.