Cidades

Projeto leva contação de histórias às feiras livres de Santo André

Iniciativa da Secretaria de Cultura tem como objetivo estimular o uso das bibliotecas como espaços comunitários; apresentação desta quarta foi na feira do Jardim Bom Pastor

Adultos e crianças pararam para ouvir histórias

Imagem:Divulgação

Por Redação

Entre os tradicionais gritos dos feirantes anunciando os preços das frutas, adultos e crianças pararam para ouvir histórias na feira livre do Jardim Bom Pastor na última quarta-feira (6). Duas atrizes e uma violinista percorreram a feira com a intervenção Mascate de Histórias, contando e interpretando histórias, interagindo com o público, ao som do violino.

A ação, da Secretaria de Cultura de Santo André tem como objetivo, além de destacar o valor da leitura, divulgar para as comunidades a existência da rede de bibliotecas municipais.

“A ideia é ir onde as pessoas estão. Não queremos chamar as pessoas para virem a ações dentro das bibliotecas, porque muitas pessoas das comunidades, das redondezas, acreditam que a biblioteca pertence à escola. Então quando se faz uma ação, as pessoas acham que é voltada apenas para as crianças, e nós queremos ir para a comunidade e dizer: a biblioteca é sua. É para criança, para adulto, para idoso, tem inúmeras ações, como oficinas e rodas de leitura”, explicou o gerente da rede de bibliotecas de Santo André, Vitor Hugo Moraes. A rede municipal de bibliotecas é composta por 20 unidades espalhadas pela cidade.

O projeto propõe a realização de intervenções artísticas em locais de grande fluxo de pessoas, como praças, feiras livres, parques públicos, entre outros, promovendo a sensibilização do público e o conhecimento das bibliotecas da região onde ocorre a ação. São ao todo quatro intervenções artísticas diferentes criadas e interpretadas pelo grupo Cia do Liquidificador, que há seis anos trabalha com teatro e contação de histórias: Mascate de Histórias, Siga a Seta, Brincadeiras de Cordel e Oesias ao Vento.

O projeto é composto por 22 apresentações, que começaram em setembro, algumas dentro de espaços das bibliotecas e outras ao ar livre. “A interatividade está presente em todas as apresentações. Adultos e crianças são convidados a participar da escolha das histórias ou dos rumos que elas vão tomar”, acrescentou.

Para Artur Leonardi, de 7 anos, a experiência foi ótima. O menino escutou atentamente duas histórias, uma delas agachado próximo à atriz para poder ouvir melhor. “Eu nunca tinha escutado uma história em um lugar como uma feira. Foi muito legal”, disse. Ao seu lado, Bruno Sanches, de 6 anos, concordou: “Também gostei muito”. A avó de Bruno, Miriam Sanches, também aprovou a iniciativa. “Assim ele pode perceber que existem coisas mais interessantes que o celular”, comentou.

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