Os desafios da doença autoimune para a pessoa com esclerose múltipla são muitos, atualmente cerca de 35 mil brasileiros são diagnosticados com a doença, segundo o ABEM - Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, sendo a doença neurológica que mais afeta jovem adultos na média de 20 a 30 anos. A enfermidade acomete mais mulheres, em uma proporção de duas mulheres para cada homem diagnosticado, conforme dados do Ministério da Saúde.    

 A doença causa a perda de mielina (substância cuja função é fazer com que o impulso nervoso percorra os neurônios) levando interferência na transmissão dos impulsos elétricos e isto produz os diversos sintomas da doença, como dores fortes na coluna, nos braços e perna. Além de perda parcial da visão, o que afeta a locomoção do paciente e a necessidade de passar por um tratamento contínuo a partir do Betainterferona, por meio de injeções semanais, em conjunto com tratamento homeopático, que auxilia na estagnação da doença.

A Esclerose múltipla não tem cura, por isso o acompanhamento médico é realizado pelo neurologista, que é o profissional adequado para a realização do diagnóstico e a prescrição de medicamentos.

O portador de Esclerose Múltipla é identificado como deficiente físico mesmo em casos em que os sintomas não são visíveis, como no caso de Vanessa Torres, de 42 anos, moradora do bairro Jardim Valentina, que foi diagnosticada com a doença em 2011.

Mesmo com todos os desafios que a doença trouxe, como limitações físicas, dificuldade de memória, fala e concentração, Vanessa Torres é uma mulher ativa. “Independentemente dos desafios, não se estregue e não desista, pois, a vida continuará. Viva intensamente por você e saberá que a sua força e coragem fizeram a diferença na vida de outras pessoas. Cada escolha é uma renúncia. Mesmo assim, siga sendo altruísta! ”, comenta Vanessa.