Pacientes foram retirados as pressas pelo Corpo dos Bombeiros
Imagem:Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O incêndio que atingiu o Hospital Badim no dia 12 de setembro na cidade do Rio de Janeiro, deveria servir de alerta para as autoridades de Ribeirão Pires.
A explosão do gerador causou a morte de 12 pacientes, e segundo a assessoria de imprensa do Hospital Copa D’Or permanecem internados 54 pacientes do Hospital Badim, além de dez funcionários e familiares.
Os pacientes morreram em decorrência do incêndio e estavam internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), no 3° andar do prédio mais antigo do hospital.
A principal causa das mortes foi asfixia por ingestão da fumaça tóxica que se desprendeu, após um curto circuito no gerador instalado no subsolo do prédio.
Segundo as primeiras insvestigações, o hospital possuía todos os laudos previstos pela legislação, contudo, os peritos analisam que o gerador estava instalado no local correto e com as vistorias em dia.
Se confirmada as informações de que todos os requisitos técnicos no Hospital Badim estavam em dia, mesmo assim, houve o incêndio que levou a morte de 12 pessoas, é preciso ficar atento com os hospitais e prédios públicos de Ribeirão Pires; em agosto passado, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) vistoriou a famácia do Hospital de Maternidade São Lucas e, entre as irregularidades, descobriu que o prédio que abriga a unidade não possui o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro), do documento emitido pelos Bombeiros certificando que, durante a vistoria, a edificação possuía as condições de segurança contra incêndio.
Para a emissão do auto de vistoria é levado em conta um conjunto de medidas estruturais, técnicas e organizacionais integradas para garantir a edificação um nível ótimo de proteção no segmento de segurança contra incêndios e pânico.
À época da vistoria a Folha indagou a Prefeitura de Ribeirão Pires sobre a irregularidade, como resposta, esclareceu que “o Hospital e Maternidade São Lucas segue normas e diretrizes estabelecidas para seu funcionamento, e que a Secretaria de Saúde está analisando os apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado para a adoção das medidas necessárias”.
Passado quase um mês da publicação do relatório, não se sabe se houve a solução da irregularidade.
Procurada pela reportagem na tarde de ontem, a Prefeitura da Estância não informou se o Hospital São Lucas passou pela vistória dos Bombeiros.
No portal, Via Fácil Bombeiros, local para pesquisa sobre o laudo, não consta qualquer vistoria para o endereço onde está localizado o hospital em Ribeirão Pires.
Redação com Agência Brasil