Um dos principais motivos que levam as pessoas a procurar um fisioterapeuta, é a hérnia de disco lombar.

E esse fato não é à toa, estima-se que 2 a 3% da população possa ser afetada com a hérnia de disco lombar, com prevalência de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres acima de 35 anos.

Por isso, a fisioterapeuta, osteopata e acupunturista, Beth Gracindo, expõe as causas e sintomas que podem causar hérnia de disco.  “Hérnia de disco é resultado do desgaste dos discos intervertebrais (estrutura localizada entre as vértebras com principal função de amortecimento de impacto), associado a sobrecarga, má postura para as atividades de vida diária, movimentos repetitivos, predisposição genética, prática inadequada de atividades físicas, sedentarismo e etc.  

As hérnias discais são mais comuns na região cervical e lombar”, comenta Beth Gracindo.

A formação dessas hérnias faz com que o disco saia da posição normal e invada o canal vertebral podendo comprimir as raízes nervosas (estrutura que envia mensagens do cérebro para o corpo).  

Essa compressão pode gerar dor local ou irradiação (por exemplo: dor nos braços e mãos, pernas ou pés), formigamento, sensação de dormência e fraqueza muscular.

O diagnóstico é realizado a partir de avaliação clínica e exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada e eletroneuromiografia.

O tratamento é realizado por medicamentos, como anti-inflamatório e/ou analgésicos, osteopatia fisioterapia, acupuntura e atividade física.

Mitos e verdades sobre a hérnia de disco Hérnia de disco pode causar alterações de sensibilidade, perda de força e atrofias musculares? VERDADE: Isso acontece por compressão das estruturas neurológicas.

Dor nas costas significa hérnia discal? MITO: As dores podem ser causadas por outros fatores.

A hérnia de disco afeta somente idosos? MITO: A faixa de idade mais afetada varia entre 20 e 50 anos.

Um paciente que passou por cirurgia de hérnia de disco nunca mais terá que se preocupar com o retorno do problema? MITO: O paciente pode apresentar hérnia em outras regiões da coluna. Por isso a importância de detectar a causa do problema e não tratar somente o sintoma.