Política

Sineduc acusa Kiko de prejudicar servidores

Segundo a entidade, o prefeito reajustou “para baixo” os salários dos trabalhadores

Material foi entregue nos departamentos da Prefeitura de Ribeirão Pires

Imagem:Divulgação

Por Wagner Lima

O Sineduc, sindicato que representa os professores da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Pires, distribuiu na tarde de ontem, dia 6 de junho, boletim acusando o prefeito Kiko Teixeira (PSB) de reajustar salários “para baixo”.

Representantes da entidade sindical dizem que há casos onde o achatamento salarial ultrapassa os R$ 200,00 no piso inicial e chega a R$ 700,00 na classe 16 no cargo de Coordenador de Projetos Pedagógicos. “Kiko diz que reajustou o piso mas, na prática achatou todos os salários. Ou seja, sevidores com mais de 20 anos de casa passarão a ganhar apenas o salário mínimo”, diz o boletim  informativo.

Quanto aos servidores da Educação, o Sineduc diz que o reajuste anunciado pelo prefeito Kiko, de 6,28%, não irá para o bolso do trabalhador, já que a Administração não aplicou o reajuste tendo como base o Piso Nacional dos Professores, em vigor desde janeiro deste ano. “Os professores de Ribeirão Pires também estão ganhando menos do que deveriam. Analisando as novas tabelas, o reajuste não foi verdadeiramente aplicado, já que deveria ter como base o piso nacional. Isso faz com que o cálculo dos salários seja menor que o real quando aplicado da forma que deveria: sobre o piso nacional dos professores”, alerta o boletim.

Ainda segundo o sindicato, com a defasagem ultrapassa os R$ 200,00.

O exemplo está na classe 41E, com o reajuste aplicado por Kiko o educador receberá R$ 4.978,01, já pelo calculado pelo sindicato, o valor real de R$ 5.185,60, diferença a menos de R$ 207, 59 ao mês.

A Folha não conseguiu contato  a Prefeitura de Ribeirão Pires.

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