Entramos em outubro - mês marcado pela luta contra o câncer de mama. Neste ano, a campanha trouxe consigo um dado alarmante. Apenas em Ribeirão Pires, mais de 1.500 mulheres aguardam uma oportunidade de realizarem a mamografia, um exame simples que pode salvar a vida de muitas mulheres.

No âmbito regional, esse número sobe para cinco mil - tornando ainda mais complicada a situação de muitas pacientes - e vale ressaltar que esse total é ainda maior, já que Mauá e Rio Grande da Serra não divulgaram os números da fila de espera.

É inadmissível que em pleno 2021, muitas mulheres ainda encontrem dificuldades para realizar um exame que deveria ser oferecido em todos os municípios, sem exceção. É de conhecimento de todos que, se descoberto em fase inicial, o câncer de mama pode ser tratado com mais facilidade, evitando problemas ainda mais graves futuros. 

A luta não é só da mulher. A luta também deve ser dos setores responsáveis pela saúde, seja municipal, regional, estadual e, até, federal. É dever de todos promover o básico para, aí sim, as mulheres lutarem contra essa doença e, o mais importante, vencerem.

É injusto dizer que é dever da mulher  estar atenta aos sinais, dizer para ser forte, quando, na maioria das vezes, ela já entra em desvantagem na batalha.

Passou da hora desta luta ser de todos. Essa não é uma luta apenas das mulheres. É uma luta pela saúde!