Editorial

Seria uma decisão precipitada?

Da Folha de Ribeirão Pires

E mais uma vez, a Administração Municipal mostra incoerência em suas atitudes. Desta vez, a contradição está na fala do nosso prefeito Clóvis Volpi (PL), que garantiu manter “de pé” o Hospital de Campanha mesmo durante a baixa de casos, entretanto, não é bem isso que estamos vendo.  

A fala foi dita em live no último dia 22 e, no último dia 6, a Prefeitura tornou pública a decisão de desmobilizar o instrumento que, até então, era referência no combate a Covid-19.  Por que não dizer a verdade desde o começo? Manter apenas a fachada pintada, como forma de mostrar que ali funcionava o Hospital de Campanha, não é mantê-lo em pé.  

Sabemos que nossa cidade, hoje, vive um momento de comemoração por ter encerrado de maneira avançada a 1ª etapa de imunização, mas a pandemia ainda não chegou ao fim.  

Os números de contaminados e mortes no Brasil ainda deixam acesa uma luz de atenção, pois o cenário se altera rapidamente, da noite para dia. É óbvio que queremos que os dias de pesadelo não retornem nunca mais à Estância, mas isso dependerá do comportamento da população, que - mesmo vacinada - precisará manter os protocolos de segurança até que seja seguro voltar ao normal.  

Esperamos que a decisão de suspender as atividades do Hospital de Campanha não traga consequências e que não seja necessário voltar atrás, mas descontinuá-lo pode, sim, custar caro à Administração e a população.

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