Editorial

Momento para fechar o Hospital de Campanha?

Da Folha de Ribeirão Pires

Após dias turbulentos, Ribeirão Pires pode respirar um pouco mais aliviada após conseguir uma boa redução no número de contágio da Covid-19 e, consequentemente, no número de internados e mortes pela doença. Tal mudança no cenário trouxe, na última semana, a notícia de que o Hospital de Campanha contava com apenas um paciente em tratamento.  

O ritmo acelerado da vacinação também tem contribuído com a melhora nos índices registrados pelo município. Tudo tem contribuído para que alcancemos o final deste pesadelo o mais rápido. No entanto, uma decisão tomada pela Prefeitura traz um sentimento de insegurança. Será que é mesmo o momento de fechar o Hospital de Campanha? O único instrumento municipal no combate à pandemia em operação na microrregião?  

Sabemos que mesmo com o andamento da vacinação, alguns países estão retornando com algumas medidas de proteção diante da possível chegada da 3ª onda da pandemia.  Torcemos para que, daqui para frente, o número de infectados seja cada vez menor.

Mas sabemos também que as variantes da doença estão cada vez mais fortes, e boa parte da população só recebeu a primeira dose da vacina.  

A decisão de descontinuar as atividades do Hospital de Campanha, logo em um município que não conta com leitos de UTI, pode ter sido precipitada. A luta para mantê-lo e a conquista de leitos de UTI não foi nada fácil. Talvez a redução de funcionários fosse o mais certo a se fazer diante de uma pandemia mundial. Esperamos que essa decisão não cause problemas em um futuro próximo.

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