Editorial

Apenas o que é justo

Da Folha de Ribeirão Pires

Já está mais do que na hora da situação dos professores da Estância ser resolvida. É certo que ainda não há um prazo estabelecido para que isso ocorra, mas a decisão da juíza Maria Carolina Marques Caro Quintiliano, do Juizado Especial Cível e Criminal de Ribeirão Pires, já começa a desenhar o rumo final desta história.  

Sem estrutura, sem investimento, sem apoio e com o salário defasado diante de uma crise que está custando caro ao bolso dos brasileiros. Os professores da rede municipal de ensino da Estância viram seus salários serem congelados diante do agravamento da pandemia, mas precisaram se reinventar durante tal momento para garantir o aprendizado de seus alunos.  

Por mais que o ensino ocorra de maneira remota, o trabalho é o mesmo - senão maior do que o feito nas salas de aula tradicionais - então nada mais justo do que pagar o que é de direto aos profissionais da Educação.  

Usar a pandemia como desculpa para congelar gastos que são necessários não é algo que possa ser aceito, uma vez que as rotinas estão voltando cada vez mais ao normal. 

Esperamos que dentro das próximas semanas, a Prefeitura de Ribeirão Pires, bem como a Câmara Municipal, dê um retorno concreto sobre a situação dos professores, porque é por meio deles que o futuro da nossa cidade será construído, então é dever da Administração remunerá-los da maneira correta.

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