Editorial

Menos presentes, mais esperança!

Da Folha de Ribeirão Pires

Ao que tudo indica, o Natal deste ano será menos recheado. Menos dinheiro no bolso do brasileiro, menos presentes, menos pessoas reunidas em volta mesa. Não precisamos nem mencionar que tudo isso está atrelado ao avanço incontrolável da Covid-19 - que infelizmente voltou a ganhar força no país.

Essa redução em vários costumes que tornaram-se tradições natalinas trará impactos na economia,  que desde já começam observados por pesquisadores da área.  Segundo o Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, a redução no volume de vendas será de 17% quando comparado com o mesmo período de 2019.  

De fato, as coisas estão um pouco mais apertadas neste final de ano.  Talvez aquela roupa, ou aquele presente que você desejou durante tanto tempo não venha neste mês. Olhando pelo lado do comerciante, talvez as vendas não tragam o lucro estimado.

Enfim... há muitas e muitas razões para que o final de ano não seja o melhor.  

Em situações como essa, é preciso lembrar um pouco do que o Natal e o Ano Novo representam em nossa cultura - um novo recomeço, a possibilidade de traçar uma nova rota. E é assim que devemos pensar para 2021.  

O ano de 2020 deixará marcas profundas em nossa história, algumas delas demandarão até mesmo anos para serem reparadas. No entanto, é preciso manter a esperança viva em nossos corações de que dias melhores virão.

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