Em uma semana tudo pode mudar. E foi isso que vimos com a nova pesquisa eleitoral divulgada na última quinta-feira (5), pelo Diário do Grande ABC, sobre o cenário da disputa à Prefeitura de Rio Grande da Serra.  

Quem leu a última edição da Folha viu a Professora Marilza (PSD) largar na frente na primeira pesquisa realizada, com 31,8% das intenções de votos. Em seguida aparecia o ex-vereador Claudinho da Geladeira (Podemos) com 26,7% e o vereador Akira Auriani (PSB) com 19,5% dos votos. 

O resultado apontado na última semana não agradou algumas pessoas, que chegaram ao ápice de sua fúria e protagonizaram cenas, de certo modo, desnecessárias - mas não é sobre esse episódio, no mínimo curioso, que pretendemos falar, e sim sobre o papel das pesquisas eleitorais.  

O cenário não é mais o apresentado há sete dias e, provavelmente, não será o que veremos na próxima sexta-feira. O motivo para isso é o fato de as pesquisas de intenções de votos mostrarem como anda a situação do candidato naquele momento. Ela não crava o resultado das urnas, muito menos prevê o futuro. 

Tudo é muito incerto quando se trata de eleições. Hoje, temos Claudinho despontando com 39% da intenção de votos, seguido por Marilza. De acordo com a pesquisa, a atual vice-prefeita está empatada tecnicamente com o vereador Akira -  22% e 21% respectivamente. Amanhã, já não sabemos quem estará à frente na corrida.  

Assim como uma simples fotografia. A pesquisa registra aquele momento e acabará servindo também como uma espécie de termômetro, que medirá quão acirrada será a disputa do próximo dia 15.