Editorial

Menos sete na sociedade

Da Folha de Ribeirão Pires

A edição da Folha desta terça-feira (29) traz o desfecho de três casos de roubo à residência que ganharam repercussão na cidade e deixaram os munícipes com o sentimento de medo ainda mais evidente. Foram dois meses de investigações realizadas pela Polícia Civil da Estância até que todos os integrantes da associação criminosa responsável por tais crimes fossem colocados atrás das grades. 

Acontece que boa parte dos membros presos, ou até mesmo todos os sete, já são velhos conhecidos da Polícia - coincidentemente por casos semelhantes:  furtos à residência. Com o passar dos anos, o grupo, que antes contava com menores de idade em sua maioria, tornou-se ainda mais violento, utilizando de uma crueldade semelhante à de criminosos mais experientes.  

Quando protagonizaram a “onda de furtos em residências”, esses garotos chegaram a ser detidos em flagrante, mas logo depois voltaram para as ruas, e o resultado foi o que vimos até agora.   

Nossa crítica não é ao trabalho realizado pela Polícia Civil, que inclusive merece reconhecimento por ter dado uma resposta não só às vítimas que foram submetidas a horas de tortura física e psicológica, mas também à população que viveu o medo de ser um possível alvo do grupo. A crítica em questão é ao sistema que permite que indivíduos, que são uma ameaça em potencial à sociedade, sejam colocados em liberdade tão rapidamente.  

Esperamos que neste caso as coisas sejam diferentes, e que o grupo pague pelos seus crimes por um bom tempo.

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