Editorial

Na crise emerge a sensibilidade

Da Folha de Ribeirão Pires

Neste momento de crise, devido a pandemia do coronavírus,  o que mais se visualiza, além de mortes, infectados e curados pela doença, também uma corrente de sensibilidade, seja ela nas ações sociais, econômicas, de solidariedade ou até mesmo política.

Em nossa região surgem várias dessas ações e que merecem destaque e aplausos.

É a Liga de Futebol Amador encabeçando arrecadação de alimentos.

É o Fundo Social de Solidariedade mapeando e alimentando as pessoas em maior vulnerabilidade social.

É a Educação que mesmo sem aulas presenciais está garantindo a alimentação aos estudantes mais necessitados.

Enfim, atitudes que demonstram sensibilidade com este momento, infelizmente, histórico.

É claro que muitos podem ter o interesse de se auto-promover.

Mas que mal há nisto se o objetivo é ajudar o próximo? Nenhum.

Uma dessas ações que podem soar como oportunistas, só porque partiu da Câmara Municipal de Ribeirão Pires, é a que obriga os bancos a manterem em seus caixas eletrônicos álcool em gel 70% para higienização das mãos dos usuários.

Será que essa não é uma atitude importante? Claro que é, ainda mais quando a infecção é transmitida especialmente pelas mãos.

Só porque ela teve iniciativa no Legislativo tem que cair em descrédito? Óbvio que não! A Câmara existe para legislar.

Enfim, nesse momento de crise emergem idéias interessantes e importantes para garantir o mínimo de dignidade.

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