Na última terça-feira (12), celebramos o Dia Internacional da Enfermagem.

Data que marca do nascimento de Florence Nightingale - mãe da enfermagem moderna.

Em tempos de pandemia, os profissionais desta categoria, ainda pouco valorizada no cenário brasileiro, tornaram-se ainda mais imprescindíveis.  

Seja auxiliar, técnico ou enfermeiro, seu papel diante deste cenário caótico pelo qual estamos passando vai muito além de auxiliar nos procedimentos médicos.

O profissional de enfermagem tornou-se um ombro amigo aos milhares de infectados pelo novo Coronavírus, que estão sujeitos ao isolamento social.  

Esses verdadeiros heróis se desdobram em longas jornadas de trabalhos, junto às equipes médicas, muitas vezes sem as condições mínimas de trabalho.

E em razão disto, os membros desta categoria, que é uma das mais vulneráveis, acabam tornando-se mais um entre os inúmeros infectados.  

Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 13 mil profissionais da área contraíram ou estão com a suspeita da doença.

Até o dia 12, ao menos 109 integrantes da frente de combate haviam perdido à vida para o Coronavírus.  

De fato, não há muito que comemorar.

Mas é preciso destacar a bravura desta categoria, mesmo diante de tantas dificuldades e riscos a que eles estão expostos.

Eles merecem todas as homenagens, não só por conta desta data, mas sim por todos os dias em que saem de suas casas dispostos a enfrentar mais essa batalha.