Editorial

Vetar por ciúmes ou por pura provocação?

Da Folha de Ribeirão Pires

Em Ribeirão Pires é assim, os vereadores aprovam projetos de lei e o prefeito Kiko Teixeira (PSB) veta.

E isso vale para todos, os membros da base ou os opositores.

Em um gesto de “copia e cola”, Kiko Teixeira se utiliza da mesma resposta: O projeto é inconstitucional e fere a autonomia dos poderes.

O mandatário diz que veta devido o tema ser de prerrogativa do Executivo.

Se for de competência do Poder Executivo, por qual motivo não faz? Uma pergunta difícil de responder.   Será que Kiko veta os projetos dos vereadores por ciúmes? Será que propõe o veto por provocação? Outras duas perguntas difíceis de responder.

A última de Kiko foi dizer não ao projeto do vereador Amigão D’Orto (PTC), desafeto do prefeito que indicou a permissão de embarque e desembarque de passageiros de táxis no Terminal Rodoviário da Estância.

Kiko disse que não pode. Só ele poderia permitir isso.  

Pois bem, então permita, já que estamos tratando de uma cidade turística, onde o passageiro que precisar de um táxi terá de ir andando até a Praça da Matriz ou até o ponto da loja Di Gaspi. E se resolver pedir um táxi até o terminal rodoviário, poderá descer em um local proibido, isso se o semáforo fechar. Se tiver verde, pode descer no estacionamento do Habib's. Olhando por esse prisma, até que o prefeito não está errado, fomenta o comércio e divulga um dos pontos turísticos. Hilário se não fosse desumano.

Mas na quinta-feira tudo pode mudar, a Câmara de Vereadores aprecia o veto, e pode derrubar, basta 9 votos dos 17 que aprovaram o projeto.

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