Editorial

UPA Santa Luzia é um caso de Polícia

Da Folha de Ribeirão Pires

A UPA Santa Luzia é o principal destino dos doentes que precisam de atendimento público na área da Saúde.

O serviço prestado no local nunca foi o mais adequado, mas na administração do prefeito Kiko Teixeira (PSB), chega a ser caso de Polícia.  

A Unidade de Pronto Atendimento sofre com a falta de médicos, medicamentos, transporte de pacientes e agora, faltou alimento para aqueles que ali ficam internados.  

Senhores e senhoras de idade, internados com infecções e problemas de pressão sendo obrigados a se alimentarem de salgadinhos comprados na barraquinha da esquina, ou para os mais afortunados, uma marmita trazida por algum parente.

E onde fica a orientação médica, a alimentação balanceada? Não fica!

O descaso dos administradores de Ribeirão Pires é tão grande que a vida ou a morte daqueles que estão lá internados não importa.

O prefeito Kiko Teixeira deveria ser responsabilizado criminalmente neste caso, autorizou que pessoas fossem colocadas em risco, e graças a Deus ou por pura sorte, não morreram.

O prefeito que bate no peito quando asfalta uma avenida, não bate no peito para obrigar seus contratados a cumprirem a lei, se é que sabia da falta de alimento na UPA, já que a esposa, Flávia Dotto, saiu às redes sociais defendendo o indefensável.

Apesar de a Prefeitura de Ribeirão Pires dizer que o problema foi ocasional, não poderia ocorrer, pois a vida de uma pessoa não pode ser joguete de palavras.

Tomara que o caso da UPA sirva de lição ao prefeito Kiko, a primeira-dama Flávia Dotto e a secretária de Saúde, Patrícia de Freitas, que não devem padecer nos serviços públicos que administram, se é que essa palavra cabe neste contexto.

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