Editorial

Transparência no serviço público

Da Folha de Ribeirão Pires

Desde que foi aprovado, na semana passada, o requerimento convocando o secretário de Infraestrutura Urbana, Diogo Manera para prestar esclarecimentos sobre os serviços da pasta na Câmara de Vereadores, que o assunto não sai das rodas de conversas entre os políticos da Estância.

Do lado governista, mensageiros do prefeito Kiko Teixeira (PSB) ainda tentam evitar que o secretário fale na Câmara Municipal na próxima quinta-feira.

Advogados tentam barrar o requerimento, na tentativa evidente de blindar o secretário.

Para a oposição, a convocação do secretário municipal nem deveria ter existido, deveria ser costume entre os integrantes do primeiro escalão prestar os esclarecimentos devidos, contudo, isso não acontece, tendo que haver ato convocatório.

E desta vez a oposição está coberta de razão. Independente do servidor, se ele for comissionado, deve estar pronto para qualquer indagação.

É contratado com o dinheiro dos impostos pago pelo povo, está no cargo para servir a população, se assim, nada mais justo que ir falar aos vereadores, esses, eleitos como representantes do povo.

Não se pode ver a convocação como pressão ou manobra eleitoreira, é dever do servidor esclarecer ao máximo suas ações enquanto gestor público.

A convocação de Diogo Manera não deveria ser tratada como perseguição, e sim, como um ato necessário para a transparência das ações.

Diogo foi convocado, mas todos os demais secretários deveriam se colocar dispostos a irem até a Casa de Leis mostrar que está valendo a pena pagar os seus vencimentos.

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