Editorial

Prato Feito volta a ameaçar prefeitos

Da Folha de Ribeirão Pires

Todos já devem ter se deliciado com um PF, abreviatura de prato feito, aquele que já sai pronto da cozinha com tudo o que se tem direito.

Prato esse, comum entre as camadas mais pobres da sociedade.

Agora, o prato feito também virou moda entre os prefeitos da região.

Acostumados com restaurantes caros e refinados se renderam ao bandeijão. Não é bem assim! Os prefeitos da região estão envolvidos é na Operação Prato Feito, deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2018, visando desarticular uma quadrilha especializada no desviou de verbas da Merenda Escolar.

A primeira vítima da Operação foi o prefeito da cidade de Mauá, Atila Jacomussi, preso em dezembro de 2018 acusado de desviar dinheiro da merenda para garantir apoio irrestrito na Câmara de Vereadores.

O mandatário chegou a ser detido por duas vezes e cassado pela Câmara de Vereadores, mas está de volta a cadeira, comandando o Paço Municipal. Atila nega a acusação e segue respondendo o processo em liberdade.

Agora chegou a vez do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, ser alcançado pela Operação Prato Feito, é acusado pela Polícia Federal de se utilizar de uma Fundação para colocar empresas amigas para prestar serviços alimentícios em hospitais da cidade que administra.

Orlando não foi preso, mas a Polícia Federal quer torná-lo réu.

Por sua vez, o prefeito nega qualquer irregularidade, diz que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e que segue fazendo o melhor para sua cidade.

Já são dois prefeitos acusados dentro da mesma investigação.

É provável que num futuro próximo poderemos ter fortes emoções!

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