Entra ano e sai ano e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo alerta os prefeitos sobre um problema recorrente, o gasto a maior do que é arrecadado.
O alerta é para que os mandatários das cidades façam as adequações antes do término do ano, para que no futuro não fiquem inelegíveis por desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em uma pequena pesquisa do Google não é difícil encontrar reportagens sobre contas rejeitadas, decorrentes de gastos excessivos.
E mais uma vez o Tribunal de Contas está alertando os prefeitos.
Das sete cidades que compõe a região, cinco estão no alerta máximo, os prefeitos gastam mais do que arrecadam e no final do ano, as contas podem não fechar.
Na microrregião, Ribeirão Pires e Mauá estão em estado crítico, no vermelho.
Para a Estância estão sendo feitos 20 alertas, enquanto para Mauá, infinitamente maior que a Estância, são 15 apontamentos de irregularidades.
A única cidade que está no verde, ou seja, com alerta mínimo é Rio Grande da Serra, acompanhada na região por São Caetano do Sul.
É preciso que os mandatários gastem menos, reduzam o custeio da máquina pública, diminuam o número de comissionados, façam valer os votos recebidos e administrem bem o dinheiro arrecadado dos impostos.
Que os alertas do Tribunal de Contas sirvam como lição de casa para os chefes do Poder Executivo, pois quem sofre com o desperdício de dinheiro é a população que precisa do serviço público, esse, sem muita qualidade.