Editorial

Câmara de Rio Grande de casa nova

Da Folha de Ribeirão Pires

Após mais de quatro décadas, a Câmara Municipal de Rio Grande da Serra conquistou a casa própria.

Foram anos e anos pagando aluguel e infindáveis promessas de construção da nova sede.

Ao longo dos anos prefeitos, presidentes legislativos e vereadores prometeram mas não cumpriram suas promessas e a Casa de Leis continuava no aluguel e em um local inapropriado.

É fato que os órgãos fiscalizadores pressionaram para que uma atitude fosse tomada no sentido de dar acessibilidade a Câmara, contudo, inegável que a mudança só ocorreu pelos meios políticos e da forma mais inesperada, pelas mão de um suplente de vereador que assumiu o cargo, tornou-se presidente e fez cumprir a promessa, mudou a Câmara de endereço e para um prédio público.

O nome desse político é Claudinho Monteiro (PSB), jovem guerreiro, combativo, esperançoso.

Homem de coragem, fiel aos seus princípios e sem a vergonha de demonstrar emoção.

Monteiro entra para a História de Rio Grande da Serra. É bem verdade que contou com o apoio irrestrito do prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania), mas o brilho é todo seu.

Cobrou o prefeito, articulou, forçou, se fez ouvir e inaugurou a tão sonhada sede do Legislativo.

Claudinho Monteiro que na cerimônia de posse por várias vezes se emocionou, e as lágrimas caiam enquanto o olhar se mostrava longe, talvez pensasse no tamanho da proeza.

Foram inúmeros os momentos de emoção, contudo o mais emblemático ocorreu quando Monteiro chamou o vereador Bibinho (PSDB), seu oponente na disputa para presidente da Casa, e sem meias palavras, disse que a conquista do prédio seria a mesma se viesse pelas mãos do rival.

Na quarta-feira não houve só festa, teve muitos momentos de reflexão, como profetizou Claudinho: “Essa Casa não é nossa, é do povo de Rio Grande da Serra”. Que assim seja!

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