Editorial

Comissionados custam muito em Ribeirão

Da Folha de Ribeirão Pires

Em qualquer Gestão Pública, os servidores comissionados estão presentes.

São profissionais de confiança da chefia que ocupam cargos sem concurso público.

Seja na esfera municipal, estadual ou federal, no Legislativo, Executivo ou Judiciário, os assessores ganham mais que os concursados e muitas vezes são nomeados pelo simples fato de terem apoiado as candidaturas vencedoras.

Em Ribeirão Pires não é diferente, são 201 profissionais em cargos de confiança do prefeito Kiko Teixeira, que custam mais de R$ 1 milhão ao mês no bolso do contribuinte.

Se mantidos, em um ano, o custo passa dos R$ 12 milhões. É inegável que ter pessoas de confiança em postos estratégicos é compreensível e aceitável, contudo, em uma Prefeitura pequena como a de Ribeirão Pires, esse número ultrapassar 200 pessoas não se justifica, a não ser, pelo apoio político ou troca de favores.

A situação ainda se torna pior após o anúncio de um relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) mostrando que a Estância arrecadou menos que o esperado e pode ter comprometida a sua capacidade de investimento.

O prefeito Kiko Teixeira precisa rever esses cargos, analisar a necessidade dos mesmos, enxugar o número de comissionados, reduzindo a Folha de Pagamento, contribuindo para a melhora da receita.

Não se pode aceitar o fato de reduzir o grau de investimentos em projetos necessários para bancar a permanência de aliados no poder.

Não foi o que o prefeito prometeu que faria durante a campanha eleitoral!  

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