Editorial

Educação também se faz com salários em dia

Da Folha de Ribeirão Pires

O prefeito de Ribeirão Pires, Kiko Teixeira, entra no terceiro ano de mandato não cumprindo o seu papel de administrador que tanto alardeou durante a campanha eleitoral.

Mais uma vez, Kiko deixou de honrar o compromisso com os professores da rede municipal e pagar o piso salarial exigido por lei.

 Passado três meses da determinação federal, os profissionais de Magistério seguem aguardando os míseros 4,17% de reajuste, sem que o prefeito dê qualquer posição.

 Cansados de esperar, os profissionais procuraram o sindicato da categoria para reclamar, e ontem, o órgão representativo ingressou com ação para obrigar a Prefeitura depositar o devido.

 Não é a primeira vez que Kiko deixa os professores esperando, sempre com a desculpa que não há recursos disponíveis, contudo, alardeia pelos quatro cantos que acertou as contas do município e colocou o caixa em ordem.

Não é o que parece!  Se o prefeito fez realmente a lição de casa e possui dinheiro para aplicar em melhorias na cidade, por qual motivo e não paga os professores? Educação não é prioridade? Perguntas ainda sem respostas.

 Que a Prefeitura Municipal faça a sua parte, cumpra a lei, não é admissível que a categoria tenha de recorrer a Justiça para garantir o que é direito adquirido.

Não é justificável ter R$ 4,7 milhões para pagar uma empresa que não cumpre o papel de deixar a cidade iluminada, e não ter para o pagamento daqueles que ensinam as crianças na Estância.

Parece que a as prioridades estão equivocadas.

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