Que a disputa pela vaga de João Lessa (PSDB) na Câmara de Ribeirão Pires ficou só nos bastidores e acabou a conversa bem rápido, tudo porque Guto Volpi (PL) não mudou de partido, permanecendo na mesma legenda desde a eleição de 2016.
Que neste caso, o burburinho em torno da cadeira de Lessa foi por conta da vaga ser do partido, no caso o PSDB ou do primeiro suplente, no caso Guto Volpi. E as jurisprudências mais recentes dão a vaga ao primeiro suplente da coligação, que na época foi PSDB e PL.
Que agora a disputa da vaga de Gê do Aliança (ex-PSC, atual Podemos) deverá ter briga mais acirrada. Primeiro porque o suplente número 1, Anderson Benevides mudou de partido, deixou o PSC e foi para o Avante.
Que segundo, o segundo suplente, Alessandro Dias, já requereu a vaga pois, alega que Anderson, que era o comandante do PSC saiu da legenda, deixando a mesma totalmente abandonada.
Que Alessandro Dias também mudou de partido e assim, somente o sexto suplente, Osiel Cumpian permanece na legenda e poderá reivindicar a vaga, porém o mesmo não obteve 10% dos votos do quociente eleitoral como manda a legislação para ser eleito vereador. A confusão vai longe!
Que o que é certo com esses falecimentos na Câmara é o enfraquecimento da base de sustentação do prefeito Kiko Teixeira (PSDB). Ambos, Lessa e Gê, faziam parte da base do prefeito e agora Guto Volpi e se Anderson Benevides assumir, ambos deverão fazer parte da oposição ao prefeito de Ribeirão Pires.