Que a repercussão dos ataques ao líder de Governo de Ribeirão Pires, Amaury Dias (PV), fez o Governo Municipal tomar uma decisão rara.
Que o prefeito Kiko Teixeira (PSB) indicou que a Secretaria de Administração tome as providências cabíveis para apurar o ocorrido.
Que a ordem do Governo é não deixar o caso cair no esquecimento, sem que alguma punição seja imposta ao agressor.
Que, nos bastidores, o prefeito Kiko Teixeira estaria receoso de o fato desencadear a saída do vereador Amaury Dias da liderança na Câmara de Vereadores.
Que o desconforto começou após um servidor de confiança do prefeito, em horário de serviço, estar fora do local de trabalho visitando obras, momento em que desferiu ofensas ao legislador.
Que o servidor nem é ligado ao setor de Obras ou Serviços Urbanos, está contratado como Diretor de Unidade Básica de Saúde.
Que o fato gerou um clima ruim, Amaury chegou a dizer na Tribuna que aceita críticas, mas sem ofensas, ainda mais vindo de um aliado.
Que o entrevero tem outro pano de fundo, as eleições municipais de 2020. O servidor atua no bairro para conquistar uma cadeira no Legislativo, e a presença de Amaury no local poderia atrapalhar os seus objetivos.
Que a situação do prefeito Kiko ainda poderá ficar pior nos próximos dias, ao usar a Tribuna para tratar do tema na Casa de Leis, a base do Governo se calou, apenas parlamentares da oposição se colocaram solidários ao líder de governo.
Que Kiko terá que apagar mais esse fogo, com um agravante, o funcionário de confiança integra o PTB, partido do vice-prefeito, Gabriel Roncon (foto).
Que fora dos microfones, vereadores aliados teriam dito que o ataque não foi gratuito, teve a assinatura de um servidor do alto escalão do Governo, também pleiteante a uma cadeira de vereador.
Que o citado é o atual secretário de Serviços Urbanos, Diogo Manera, homem forte do vice-prefeito, e que não esconde de ninguém sua intenção de chegar ao Legislativo.
Que os planos de Diogo seria ainda maior, além de garantir a sua eleição pelo PSDB, a ideia é eleger pelo menos mais três aliados pelo PTB, para ter quatro votos em uma possível candidatura a presidência do Legislativo em 2021.
Que nas preferências de Diogo, não estaria o presidente da Casa, vereador Rato Teixeira (foto), também integrante do PTB e candidato a reeleição.
Que se as articulações seguirem neste nível, o prefeito terá em breve, outra batata quente para descascar.
Que Rato é sobrinho do prefeito Kiko Teixeira e tem o apoio de boa parte da família do mandatário da Estância, o que aumentaria em muito a pressão para que Rato não fosse prejudicado com as manobras vindas através do grupo do vice-prefeito.